quinta-feira, 17 de março de 2011

História da G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro

Desde o surgimento de um cotidiano no morro do Salgueiro, os moradores já mostravam sua musicalidade e tinham muito orgulho dos sambas que compunham. Era uma vida marcada pela altura do morro de pedra ainda bruta, mas com uma vista privilegiada da cidade. Um mar de luzes que virou inspiração para a criação de sambas na volta do trabalho.

Carnavalesco por natureza, o morro chegou a abrigar mais de dez blocos, entre eles o Capricho do Salgueiro, Flor dos Camiseiros, Terreiro Grande, Príncipe da Floresta, Pedra Lisa, Unidos da Grota e Voz do Salgueiro. Todos com um grande número de componentes que desciam do morro para brincar na Praça Saenz Peña e nas famosas batalhas de confete da Rua Dona Zulmira, onde o Salgueiro era respeitado pelo talento de seus compositores e mostrava a todos que já era uma verdadeira academia de samba. Era lá em cima, no morro do Salgueiro que, ainda nos anos 30, Dona Alice Maria de Lourdes do Nascimento, conhecida com Dona Alice da Tendinha, passou a organizar um corpo de jurados para premiar os blocos que desfilavam no morro. A cada ano o desfile ficava mais animado e reunia moradores de outros morros e bairros, atraídos pela qualidade dos sambas feitos no Salgueiro. 

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